Clipa-mos


BLUE LINES, na remota década de 90, o álbum de estreia de Massive Attack ( então com Tricky nas suas fileiras) revolucionou o modo como se entendia a música electrónica. 20 anos passados sobre essa luminescente epifania, os ingleses aliam-se ao patrício produtor e outrora anónimo Burial ( que, à sua maneira, aproveitou o caminho aberto por esse colectivo, interpretando/ redesenhando/ revolucionando a biodiversidade das faixas dessa obra-prima seminal). Para nosso melómano regozijo, reúnem-se (dir-se-ia finalmente) progenitores e filho no projecto conjunto Fours Walls / Paradise Circus, uma edição limitada a 1000 cópias em vinil, com remixes do segundo para faixas perdidas dos primeiros, podendo por aqui ser reservada. Pela amostra que vos deixo ouve-se tudo menos música emparedada, entrando-se antes em uma estranha, envolvente e expansiva atmosfera de apurada filigrana fantasmática flutuante.

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Antigo menino-de-coro convertido à decoração indie-pop com harpas e sintetizadores, Pat Grossi é um puto activo que lançou a 23 de Agosto do corrente, a sua segunda colecção de longa-duração, composta por dez canções. " Playing House" é a primeira faixa retirada de um conjunto permeado de um R & B permeado de synths subzero e ecos oníricos estilhaçados, talhado para noites quentes de sexo meiguinho e dolce fare niente. As paisagens sonoras são enriquecidas pelas belas farpelas de corte italiano de Tom Krell, criador do projecto How To Dress Well.
Já o vídeo convida a brincar às casinhas e aos médicos.

headstream

Jealov é a denominação genérica de um enigmático colectivo de produtores belgas entregues a traduções/retroversões sónicas. No mais recente EP Translations, vertem para a linguagem underground, a linguagem de campeões de vendas pop -:Sean Paul, Beyonce, Justin Timberlake, Jay-Z, Aaliyah e outros mais - , com o dicionário técnico do bedroom soul, do dubstep, do hip-hop de comportamento desviante, do psicadelismo moderno e de mais uma caterva de sons bons.ouçam-no aqui

Clipa-mos


Mais uma pérola da Stones Throw

Shadows on Behalf sounds like it was recorded at several points throughout history — at a ’60s soul festival, the set of a ’70s porno, a pioneering hip-hop sample demonstration from the ‘80s… it’s a wonderful smorgasbord of stylistic periods. ( via obscure sound )